Exagerar no tamanho da prótese de silicone pode ocasionar
estrias, flacidez e resultar numa aparência artificial
Para
as mulheres que estão infelizes com o tamanho dos seios muito fartos ou
pequenos, o inverno é propício para melhorar e dar nova forma às mamas,
conquistando a harmonia corporal e elevando a autoestima.
São vários os pontos
favoráveis para a escolha do Inverno. O
primeiro deles é que as cirurgias plásticas exigem um cuidado criterioso no
pós-operatório: evitar a exposição solar, pois prejudica o processo de
cicatrização, podendo provocar manchas na pele e cicatrizes escurecidas. Sem contar que há uma diferença de três meses
entre o Inverno e Verão, onde o paciente tem tempo suficiente para se recuperar
completamente da cirurgia plástica escolhida.
Outro ponto favorável para
a realização de uma cirurgia plástica no Inverno, é que no Verão, por exemplo,
algumas pessoas retêm mais líquido, levando a um inchaço natural do corpo,
causando incômodo ao paciente.
A Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP, expoente em Prevenção
do Envelhecimento e em
Estética Médica , explica que as modernas técnicas de cirurgia
plástica dos seios visam trazer naturalidade e equilíbrio estético à paciente,
evitando exageros na proporção corporal. “Exagerar no tamanho da prótese de
silicone pode trazer sérios problemas às mulheres, como aparecimento de
estrias, flacidez e o resultado é uma aparência muito artificial”, afirma.
A médica diz que
a pele da região limita o tamanho da prótese. Se tem pouco espaço e se tenta
criar mais, pode ocorrer da prótese entrar de forma errada, com dobras, pois a
pele não suporta estiramento muito grande e como consequência são o
aparecimento das estrias e dores. A altura da paciente é outro fator
importante, pois as baixas com muito seio podem parecer gordinhas. As altas têm
a vantagem de próteses maiores, mas tem que haver quantidade necessária de pele
no local. “A cirurgia plástica dos seios traz resultados que ajudam bastante a
elevar a autoestima das mulheres, elas ficam mais bonitas, mas é preciso ter
senso estético e harmônico, para que o aspecto final não fique artificial. Por
isso, é importante observar a quantidade certa de silicone a ser introduzida na
mama, que deve corresponder com a estatura, peso e tamanho do tórax da
paciente”, diz Dra. Edith.
A
Dra. Edith Horibe esclarece que quanto maior for o tamanho da prótese,
maior também poderá ser a tendência de flacidez nos seios. Cada paciente deve
ser examinada em consulta médica, para que todos os parâmetros de proporção
corporal sejam avaliados com detalhes. “O médico junto com o paciente podem
chegar a um consenso para ver como ficará a silhueta, tomando o cuidado de se
evitar exageros”, relata a médica.
Quanto
às trocas de silicone, a Dra. Edith Horibe explica que atualmente as
próteses duram mais em comparação com as antigas, e a troca é recomendável entre 12 e 15 anos, mas somente quando surgirem alterações de
ordem física ou radiológica (ultrassom e mamografias). E alerta que os indícios
mais comuns de que está na hora de uma nova plástica são devidos ao
endurecimento progressivo, ruptura da prótese e incômodo.
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os estudos relacionados à cirurgia
de silicone são contínuos. O implante de silicone não tem correlação com o
aumento de patologias do colágeno, como reumatismos e artrites ou com o aumento
de doenças mamárias. Não interferem nos controles radiológicos e
também não existem contraindicações à gestação e amamentação.
O aumento dos seios é a
cirurgia plástica mais comum no Brasil. A Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica calcula que 1,5 milhão de brasileiras já tenham silicone nos seios. No ano passado, foram feitas 110.000 cirurgias desse tipo.
Próteses de Silicone: Especiais, modernas e anatômicas, as
próteses tornam os seios mais atraentes. E a melhor parte da história é que
elas são altamente seguras e versáteis. A realização da cirurgia de mamas,
também conhecida como Mastoplastia é um procedimento para correção dos seios.
Não abrange apenas aspectos estéticos, mas também de saúde, como dores nas
costas, desconforto, problemas nos sistemas circulatório e respiratório, entre
outros.
Aumento
É indicada
às pessoas que têm insuficiência de volume mamário, e pode ocorrer naturalmente
ou após a amamentação. O implante utilizado para esse fim é prótese mamária de
silicone, pode ter textura lisa ou texturizada.
A
Dra. Edith Horibe esclarece que existem dois espaços para alojar o
implante: sub-glandular e sub-muscular. O primeiro é o espaço mais comum e mais
fisiológico. O segundo é reservado para casos em que o tecido mamário é muito
escasso ou quando é necessário retirá-lo por estar doente.
“A
via de acesso é por onde o cirurgião realiza as manobras cirúrgicas para
feitura de um espaço de forma semelhante a da prótese, de tal modo que a mesma
fique alojada livremente no espaço previamente determinado. Ela pode ser
areolar, no sulco sub-mamário ou axilar. A escolha é feita por ocasião da
consulta. De suma importância é avaliar o tamanho da prótese a ser
introduzida”, conta a especialista.
A
anestesia pode ser local ou geral; a duração da cirurgia é em torno de 2 horas
e a paciente pode sair do hospital no mesmo dia, se estiver em condições. É
aconselhável o uso de sutiã modelador por 2 meses. Cuidados pós-operatórios são
essenciais na estabilidade do resultado. Após sete dias, a paciente pode voltar
às suas atividades normais de trabalho.
Redução
Sua
principal indicação é para aliviar o desconforto físico e estético. As incisões
são feitas nos lugares menos visíveis e a técnica operatória depende da forma e
tipo das mamas, como a de T invertido, Lateral e Periareolar, as mais comuns.
Geralmente,
a cirurgia é realizada sob anestesia geral, no entanto pode-se utilizar sedação
e anestesia local ou ainda peridural alta. O preparo operatório consiste em uma
avaliação física do local para definir o tipo de técnica a ser utilizada e
também das condições gerais da paciente.
O
tempo cirúrgico é de aproximadamente 3 horas e pode ter alta hospitalar no
mesmo dia ou pernoitar. O período de recuperação é de 2 a 3 meses, mas a
paciente pode voltar a sua atividade profissional após 15 dias. Na maioria das
vezes, as mamas operadas respondem normalmente a lactação. É uma operação de
meio e não de fim, cuja durabilidade do resultado depende das condições gerais
de cada pessoa. É uma cirurgia de risco comparável a qualquer outra realizada
em pacientes em condições normais de saúde”, alerta a médica.
Levantamento das mamas
Após
a puberdade os seios são rígidos devido a quantidade de glândulas. Com o tempo
diminui e a gordura aumenta, resultando a ptose mamária, isto é, a queda da
mama. Outro fator importante na aceleração desse processo é a gravidez.
O
procedimento de levantamento das mamas, ou mastoplastia de elevação, consiste
em retirar o excesso de pele e tecido mamário existente, suspendendo o seio.
Segundo a Dra. Edith Horibe, as incisões são feitas ao longo das pregas
naturais da mama e na aréola, além da incisão em forma de fechadura marcando a
nova posição do mamilo. A pele da parte inferior da mama é removida e a aréola,
o mamilo e o tecido mamário são deslocados para a posição superior. Dependendo
da extensão do procedimento, a cirurgia de elevação das mamas dura em média
três horas.
As
modernas técnicas de cirurgia plástica possibilitam aumentar, reduzir, levantar
e dar nova forma às mamas, mas a escolha deve ser na medida certa, com bom
senso.
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