A Cirurgia de Ocidentalização que já é popular
entre os japoneses e coreanos estão em alta entre os chineses. Tudo em nome dos
Olhos Maiores com aparência ocidentalizada
A Ocidentalização das Pálpebras
tem sido nos últimos 50 anos, uma das cirurgias estéticas mais procuradas pela
população jovem dos países orientais É um verdadeiro modismo os filhos e netos
de japoneses, coreanos e chineses optarem pela cirurgia de Ocidentalização das
Pálpebras, por estarem insatisfeitos com o formato dos olhos. A pálpebra lisa é
uma característica das pessoas originárias do Extremo Oriente.
O Brasil costuma receber um
número considerável de turistas durante o Carnaval, por exemplo, no Rio de
Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo – RioTur, espera-se
que 918 mil turistas visitem a cidade no período carnavalesco e aí estão
incluídos os turistas estrangeiros. Um aumento de 2% em relação ao ano passado.
A tendência é que esse número aumente na Copa do Mundo.
A revista Época Negócios citou um estudo realizado
pela Ernst & Young em parceria com a FGV, que no período entre 2010-2014, o
número de turistas internacionais deve crescer em 2,98 milhões, alcançando 7,4
milhões no ano da Copa, em 2014.
Como o Brasil é um país
conhecido pelo sucesso de suas cirurgias plásticas e com tantos turistas
estrangeiros circulando por aqui, é bem possível que muitos orientais façam
essa cirurgia com conceituados cirurgiões brasileiros, como é o caso da
renomada cirurgiã plástica Dra. Edith
Horibe, PhD pela Faculdade de Medicina da USP,
expoente em Estética Médica e Gestão da Idade, premiada internacionalmente e famosa por realizar esse
procedimento estético.
Para se ter uma ideia da
importância dessa cirurgia entre os orientais, a ocidentalização estética tem
no Japão e na Coréia do Sul a popularidade da lipoaspiração no Brasil.
A Dra. Edith Horibe explica que a cirurgia de pálpebras é
possivelmente a cirurgia que evidencia a maior diferença entre ocidentais e
orientais. A pálpebra dos orientais difere na espessura da pele, posição da
dobra palpebral e, posição dos cílios, já que os orientais sem as “dobrinhas” podem
ter os cílios virados para baixo. A cirurgia de ocidentalização é uma das mais procuradas
na Coréia do Sul.
Segundo informações do site Jezebel.com, uma em cada cinco
mulheres sul coreanas já passaram por algum procedimento cirúrgico estético. A
intervenção mais popular é a de “ocidentalização", em que as pálpebras são
modificadas, para que o olho fique mais arredondado. As mulheres
asiáticas costumam dizer que a aplicação de cosméticos nesta região resulta em
melhor aparência estética.
Para a Dra Edith Horibe, esta cirurgia além do uso estético, também
tem a utilidade de correção. As pessoas que nascem sem as dobras nos olhos têm
chances de desenvolverem problemas visuais com o decorrer do tempo, devido aos
cílios que voltam para dentro dos olhos podendo causar úlcera de córnea, sendo
muitas vezes necessária a intervenção cirúrgica.
A médica comenta que “a Ocidentalização
das Pálpebras é uma das cirurgias plásticas mais procuradas não só pelos jovens
dos países orientais, mas também por orientais que vivem no Brasil”.
A obsessão entre os orientais para
ganhar o olhar ocidental é tanta que de acordo com o Blog News do Mundo, uma
coreana chegou a obrigar a filha de 12 anos a fazer essa cirurgia plástica para
ter o rosto ocidental. Lee Min-kyong é uma garota coreana de 12 anos que,
apesar de ser uma ótima dançarina de balé, possui uma auto-estima baixa. A
solução? Cirurgia plástica para ocidentalizar os olhos, sugerida pela sua
própria mãe. “Estou animada. Depois da operação, meus olhos vão parecer
maiores, acho que vou ficar mais bonita do que eu sou hoje”, acredita a menina.
Sua mãe, Hyu Jang-hee, afirma que a ideia partiu dela mesma, e não de sua
filha. “Estou mandando ela fazer isso, porque eu acho que vai ajudá-la. Essa é
uma sociedade em que você tem que ser bonito para chegar a algum lugar. Ela é
minha única filha”.
A Dra.
Edith Horibe explica que a Ocidentalização das Pálpebras é mesmo bastante
procurada e levanta a auto-estima, as pessoas ficam mais confiantes, se sentem
mais bonitas e felizes.
Segundo a
médica, o procedimento visa preservar os traços orientais
e construir o sulco
palpebral superior (ausência de dobra na pálpebra superior), que geralmente
fica 5 a 8mm da borda dos cílios, excesso de bolsas de gordura na pálpebra
superior e epicanto medial (prega de pele na parte medial do olho).
A cirurgia consiste em retirar parte da
gordura existente nas pálpebras superiores e, na maioria das vezes, também de
uma tirinha fina de tecido muscular para eliminar o aspecto inchado, típico dos
rostos orientais. Depois, é feita uma “dobrinha” em cima dos olhos. "Os
ocidentais têm naturalmente uma pequena dobra na pálpebra superior, enquanto
que 50% dos orientais não. A cirurgia faz a fixação da pele no músculo elevador
da pálpebra e tarso, de modo a fazer a dobra e simular a pálpebra
ocidental", explica a cirurgiã plástica.
O olho oriental também costuma
apresentar maior gordura nesta região em relação aos ocidentais, ficando assim
com o conjunto ocular mais proeminente. "Na maioria dos casos, pode ser
interessante retirar um pouco da gordura, mas o mais importante é fazer a
dobrinha bem calculada", diz a especialista. Segundo a Dra. Edith
Horibe, é importante levar em consideração as características próprias da
pele oriental, mais propensa à formação de cicatrizes em forma de quelóides.
É uma cirurgia rápida, de pouco mais
de uma hora e não precisa de internação. Logo de imediato já se vê o resultado.
Três dias depois começa a retirada dos pontos, que termina em cinco dias. Em
uma semana ou um pouco mais, o paciente já pode levar uma vida normal.
“Para o conforto psicológico e físico,
é comum a procura por esse tipo de procedimento, pois a cirurgia concede ao
olhar mais luminosidade, olhos maiores, características comuns do olhar
ocidental aumentando a autoestima”, finaliza a Dra. Edth Horibe.