Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, explica o que faz
para fugir do estresse do dia a dia
Quem já não ouviu
esta frase: “Não há nada melhor que trabalhar com aquilo que se gosta!” E num
mundo cada vez mais competitivo, globalizado, não dá para encarar o trabalho
como um fardo pesado. Ele deve ser antes de mais nada prazeroso, algo que
satisfaça verdadeiramente a pessoa.
Mas algumas
profissões são mais estressantes do que outras, como no caso do médico, pois
lida com vidas e não cabe a palavra erro, gerando um grande desafio e uma
tensão maior, pois indicar o tratamento adequado para cada um, descobrir as
causas de determinada dor, exige muita responsabilidade.
Viver o dia a dia de
uma profissão sem fazer aquilo que se ama, não é viver, é apenas ganhar
dinheiro ou sobreviver, diz a Dra. Edith
Horibe, cirurgiã plástica, que ama o que faz, mas diz que precisa, como
todo ser humano, ter uma vida social, sem ser escrava do trabalho. E encontrou
no esporte o jeito ideal para desestressar.
Para se ter uma
ideia, quem chega na Clínica Horibe
a fim de fazer uma cirurgia plástica ou
um tratamento estético com a Dra. Edith
Horibe, PhD pela Faculdade de
Medicina da USP, expoente em Estética Médica e Gestão de Idade nem imagina
que por trás daquele jaleco branco está uma mulher totalmente corajosa e
fascinada por fortes emoções.
Acostumada a romper
desafios e correr atrás dos sonhos, a Dra.
Edith Horibe, em alguns momentos decisivos de sua trajetória profissional
abre mão de todas as suas especializações para se entregar a uma nova
“aventura”. Quem pensa que estas experiências estão desassociadas de sua atividade
como cirurgiã plástica, se engana,
pois experimentar novas emoções, testar a coragem com os esportes radicais, lhe
proporciona viver novos sonhos, alimentando a alma quando está longe do
bisturi.
Dá para acreditar que
a médica é corajosa até na hora de saltar de Bungy Jumping? Ela já vivenciou
esta aventura e escolheu como cenário, nada mais, nada menos do que a Nova
Zelândia. Esta é uma das modalidades mais desafiadoras para quem gosta de pura
adrenalina. “Sentir o vento no rosto, a gravidade do corpo e a sensação de
liberdade foi uma experiência inédita, indescritível. Senti uma alegria
infinita, felicidade infinita e o encontro com Deus”, conta a Dra. Edith Horibe, que depois do
friozinho na barriga, conseguiu abrir os olhos e apreciar a paisagem.
A cirurgiã plástica
conta que Kawarau River Bungy Jumping, onde
foi criada esta atividade, é uma parada obrigatória para quem passar por
Queenstown na Nova Zelândia e aprecia esse tipo de esporte, que para ela
proporciona autoconhecimento, superação e conquistas.
Portanto, não é nada
difícil para quem gosta de ousar e de esportes, cruzar com a Dra. Edith Horibe num Rafting, desfrutando a descida em
corredeiras em Brotas, remando para superar os obstáculos do percurso, evitando
que o bote vire ou que alguém caia na água. Como boa cirurgiã plástica ela
define o esporte ideal para quem quer beleza e saúde. “O Rafting é excelente porque
traz muitos benefícios, trabalha ombro, bíceps, pernas e abdômen, além de
diminuir a ansiedade e o estresse, ajuda no trabalho de equipe e liderança”,
relata a médica.
Para quem pensa que a
médica para por aí, está totalmente enganado. A cirurgiã plástica já vivenciou
a maravilhosa experiência da queda-livre com o paraquedismo, se divertindo,
voando entre as nuvens. “Nestes momentos a superação, o silêncio total do
estado de meditação, a diversão e o prazer, além da felicidade são momentos
inesquecíveis. Não há como não inserir essas emoções na minha vida, no meu
trabalho, além de recarregar as baterias com bons sentimentos e sensações”.
No início deste ano,
a Dra. Edith Horibe resolveu encarar
algumas ondas ao praticar o stand up
padlle ficando em pé sobre uma prancha e se deslocando com a ajuda de
remos. “É um esporte contagiante, as pessoas deveriam praticar”, diz.
A médica ainda rouba
a cena com as coisas que mais gosta de fazer, além do esporte, adora dançar,
cantar, escrever, já publicou 2 livros, reserva também um tempinho para as
pinturas em telas e a meditação. E na agenda de 2016 constam a atividade física
e aulas de bike, no Parque do Ibirapuera.
“Sabemos
que problemas cotidianos existem, muitas vezes a rotina é estressante, por isso
as pessoas precisam se dedicar a algo que lhes dê prazer, assim alcançarão a
felicidade do corpo e da mente”, explica. A médica enfatiza que esses momentos
são para ela verdadeiras âncoras positivas que
utiliza para superar os desafios em sua vida pessoal e profissional.