Cirurgia Plástica nas Mamas é uma das mais
realizadas no Brasil
Com o
início do Verão, começa a corrida para eliminar os excessos adquiridos durante
o inverno para chegar à estação mais quente do ano com o físico impecável. É
normal, portanto, que, nessa época, academias e clínicas de estética lotem de
pessoas preocupadas em eliminar os famosos "pneuzinhos”, celulite e
estrias, mas o grande sonho da vez é conquistar a "barriga negativa".
Cuidado
com a tão sonhada barriga negativa, pois ela evidencia ainda mais os seios e é importante
que eles também estejam em forma, pois o visual perfeito exige seios firmes,
fortes e bonitos, tudo bem distribuído numa harmoniosa equação corporal, sonho
de consumo de qualquer mulher nesta estação.
Segundo Dra.
Edith Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP,
expoente em Estética Médica e Gestão da Idade, qualquer mudança mais radical no
corpo deve ser acompanhada por um especialista, por exemplo, as mulheres que
estão infelizes com o tamanho dos seios muito fartos ou pequenos, existem
modernas técnicas de cirurgia plástica que trazem naturalidade e equilíbrio
estético à paciente, evitando exageros na proporção corporal. “Exagerar no
tamanho da prótese de silicone pode trazer sérios problemas às mulheres, como
aparecimento de estrias, flacidez e o resultado é uma aparência muito
artificial”, afirma.
A médica diz que a
pele da região limita o tamanho da prótese, pois a pele não suporta estiramento
muito grande e como consequência são o aparecimento das estrias e dores. A
altura da paciente é outro fator importante, pois as baixas com muito seio
podem parecer gordinhas, já as altas têm a vantagem de próteses maiores.
“A cirurgia plástica dos seios traz resultados
que ajudam bastante a elevar a autoestima das mulheres, elas ficam mais
bonitas, mas é preciso ter senso estético e harmônico, para que o aspecto final
não fique artificial. A prótese deve
corresponder com a estatura, peso e tamanho do tórax da paciente”, diz Dra.
Edith.
A médica
esclarece que quanto maior for o tamanho da prótese, maior também poderá ser a
tendência de flacidez nos seios. Cada paciente deve ser avaliada para que todos
os parâmetros de proporção corporal sejam bem detalhados. “O médico junto com a
paciente podem chegar a um consenso para ver como ficará a silhueta”.
Quanto às
trocas de silicone, a Dra. Edith Horibe explica que atualmente as próteses
duram mais em comparação com as antigas, e a troca é recomendável entre 10 e 15
anos, mas somente quando surgirem alterações de ordem física ou radiológica
(ultrassom e mamografias). E alerta que os indícios mais comuns de que está na
hora de uma nova plástica são devidos ao endurecimento progressivo, ruptura da
prótese e incômodo.
O aumento
dos seios é a cirurgia plástica mais comum no Brasil. A Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica calcula que quase 2 milhões de brasileiras já tenham silicone
nos seios.
As
próteses tornam os seios mais atraentes. E a melhor parte da história é que
elas são altamente seguras e versáteis.
A Dra.
Edith Horibe esclarece que existem dois espaços para alojar o implante:
sub-glandular e sub-muscular. O primeiro é o espaço mais comum e mais
fisiológico. O segundo é reservado para casos em que o tecido mamário é muito
escasso ou quando é necessário retirá-lo por estar doente.
“A via de
acesso é por onde o cirurgião realiza as manobras cirúrgicas para feitura de um
espaço de forma semelhante a da prótese, de tal modo que a mesma fique alojada
livremente no espaço previamente determinado. Ela pode ser areolar, no sulco
sub-mamário ou axilar. A escolha é feita por ocasião da consulta. De suma importância
é avaliar o tamanho da prótese a ser introduzida”, conta a especialista.
A
anestesia pode ser local ou geral; a duração da cirurgia é em torno de 2 horas
e a paciente pode sair do hospital no mesmo dia, se estiver em condições. É
aconselhável o uso de sutiã modelador por 2 meses. Cuidados pós-operatórios são
essenciais na estabilidade do resultado. Após sete dias, a paciente pode voltar
às suas atividades normais de trabalho.
Atualmente,
“ficar com tudo em cima” inclui saúde, beleza e bem-estar, cuidando do paciente
como um ser global, lembrando que todo procedimento estético tem melhores
resultados quando acompanhado de uma transformação que vem de dentro para fora.
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